Blasfemar,significa insultar a Divindade,
mas se a Divindade tem Poder Supremo,
porque não castiga então o blasfemo,
delegando isso na eclesiástica Autoridade?!
O Ministro da Justiça desta Governação,
que,ao falar,tem uma entoação clerical,
dado que êle é do CDA,Partido cristão,
quer o pecado da blasfémia,no Código Penal.
Devido ao assassínio do Van Gogh jornalista,
por um marroquino fanático muçulmano,
levantou-se uma polémica assaz imprevista,
sôbre se blasfemar ofenderia o Deus Soberano.
Na Holanda,a muçulmana Comunidade,
é,segundo consta,à volta de um milhão,
e presentemente há acesa discussão,
sôbre o respeito devido à Divindade.
Na Holanda,há a Escola Pública Oficial,
mas há também a Escola cristã privada,
e ao islamita não poderia ser recusada
a sua Escola islâmica,ortodoxa,textual.
E certamente muito mal pareceria,
que fôsse recusado ao crente islamita,
a construção da sua típica Mesquita,
na Holanda da liberal democracia.
É claro que o ateu e livre pensador,
julga ter direito como qualquer crente,
de declarar o seu ateísmo,evidentemente,
e sem ser processado como blasfemador.
Pretender a blasfémia no Código Penal,
faz lembrar o Santo Ofício e a Inquisição,
que,com seu terrorismo canónico clerical,
matou milhares em nome da cristã Religião.
Se na Holanda há liberdade de opinião,
assim como há a liberdade religiosa,
acho que o ateu pode expôr sua razão,
uma vez que a análise não seja aleivosa.
Se na Holanda existe a Sinagoga israelita,
assim como a Igreja católica ou protestante,
também pode existir,do Islão,a Mesquita,
na Holanda,um País tido como tolerante.
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