domingo, 8 de agosto de 2010

LIBERALISMO (Ano2004)

Após os Descobrimentos portugueses,
que enfrentaram Mares desconhecidos,
da Holanda,os navegadores holandeses,
foram mais matreiros e mais atrevidos.

Seguindo,dos portugueses,os roteiros,
na mira da oriental e rica especiaria,
gente da Plebe,ascendeu à Baronia,
e até gente com nomes corriqueiros.

Então as cidades de Antuérpia e Amesterdão,
tornaram-se grandes Centros de Mercadores,
e surgiram as chamadas Bôlsas de Valores,
e o mais atrevido Mercador,tornou-se Barão.

Novaiorque que em tempos foi Amesterdão,
é quem dita hoje as Normas do Liberalismo,
e talvez tenha aprendido no Catecismo
do calvinista holandês,Mercador-Barão.

Nesta época de económicas restrições,
tem sido levantada enorme polémica,
sôbre os «salários» dos novos Barões,
que téem todos êles função académica.

Os Sindicatos,ainda que hesitantes,
embora defendam o Sistema Capitalista,
protestaram,e até o pseudo-socialista,
reprovou os ordenados exorbitantes.

E Morris Tabakbladt,um nome vulgar,
mas que é uma pessoa eminente todavia,
aos estudantes da Faculdade d'Economia,
êle,como um agente liberal,foi dissertar.

Porque êstes estudantes de Economia,
podem ser àmanhã,futuros Comissários,
e,do Capitalismo liberal,a sua Chefia,
necessita de amestrados mercenários.

Da média e da pequena Burguesia,
e até mesmo da classe proletária,
há gente com mentalidade mercenária,
que pactua com a reaccionária Fidalguia.

Nêste século do neo-Liberalismo,
comandado plo Tio Sam flibusteiro,
para poder dominar o Mundo inteiro,
êle necessita do mercenário servilismo.

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